sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2011!

Não, reveillonesco leitor, você não leu errado. Antes que mergulhemos de cabeça no 2012º ano depois de Cristo, façamos uma reflexão sobre o que veio a ser este ano de 2011, que, como toda coisa supostamente "velha", está sendo desprezado, como é comum nestes dias. Daqui a exatos 365 dias escorraçaremos 2012 de nossas vidas (isto é, se o velho calendário maia não estiver correto e o mundo não acabar 10 dias antes...) e benvindo 2013 e assim seguiremos em nossa romaria de anos novos descartáveis...
No meu caso específico, 2011 foi um ano do cão, apesar de, segundo os chineses, ser o ano do meu signo, gato ou coelho. Digo cão pois passei por várias coisas belas como: desemprego, preocupação, falta de dinheiro e quejandos. E, felizmente, sobrevivi a tudo isso, com galhardia. Como diria São Paulo, mantive a fé e combati o bom combate. Minha augusta esposa disse-me ontem ou hoje que teríamos muito que comemorar em 2011, pois, afinal de contas, sobrevivemos. Senti-me como uma das vítimas de um desastre natural, seja lá na minha amada Friburgo, seja em Fujushima.
E porque 2011 nos ensinou tanto (e a adversidade é boa professora), que eu acho que passei com louvor por este ano, e que em 2012 eu encontre uma professora um tanto quanto menos rigorosa. Eu mereço pelo meu histórico escolar neste ano...
Falei acima algo que preferi manter oculto durante todo este ano, mas nenhum balanço que eu fizer de 2011 será honesto o bastante com o amável leitor que gasta seus preciosos minutos aqui do que relatar que, precisamente, de 10 de junho a 10 de outubro, exatos quatro meses, fiquei desempregado. Neste meio tempo, fiz de tudo para preencher o "ócio" da minha mente: dei palestras, fui para Ibiúna, transcrevi livros (quase toda a Humanidade é Isenta de Pecado, além de Chave da Provisão Infinita, Sutras e Convite à Prosperidade Volumes 1 e 2).
Agora, se me permitem aqui um pequeno relato de experiência, no dia 6 ou7 de outubro, quando finalizei a transcrição do Convite à Prosperidade vol. 2, me ligaram do meu atual emprego pedindo para eu começar no dia 10 de outubro.
Coincidência?
10 de outubro que, como os mais avisados devem saber, foi o dia do meu 36º aniversário.
Concidência?
Devo imaginar, assim, que, apesar dos pesares, alguém lá em cima gosta de mim?
Emprego novo, vida nova e matéria jurídica totalmente nova e, por incrível que pareça, matéria esta que estou apaixonado!
Alguém lá em cima gosta de mim?
Como diria o Prof. Masanobu, tendemos a ver muitas vezes somente o lado negativo da força. Assim, 2011 foi marcado pelos meus 120 dias de inatividade, um terço do ano sem saber como sustentar minha incipiente família. Mas, se 2011 foi o ano do desemprego, também foi:

1. O ano que viajei bastante em meu antigo emprego, com destaque para viagens para Soledade, Porto Alegre e Santa Cruz do Sul.
2. O ano em que me firmei como Líder de Iluminação em minha Regional: conheci Papucaia, Friburgo, Itaipu...
3. Um ano em que saio muito menos endividado do que quando entrei;
4. Sim, depois de três anos, volto,  ainda desempregado, à Ibiúna, Seminário dos Jovens Empreendedores (e tenho provas, abram a Mundo Ideal de dezembro de 2011 e olhem, na pg. 10, embaixo do preceito do dia 26,o simpático rapaz com um cachecol rubro-negro ao lado de três não menos felizes adeptos. E mais: na página 16, na foto da atividade cívica, o moço do cachecol rubro-negro aparece novamente, à direita... ou seja, ainda apareço em revista sagrada!!!)
E assim poderia enumerar várias outras coisas... mas o mais importante nisso tudo é tentar passar aos amigos que, melhor do que aguardar o ano novo, é ver o lado positivo do ano que se encerra, pois somente este, com toda a experiência adquirida, vai nos fazer ver que, apesar de tudo e de todos os fenômenos, somos vencedores!
Para finalizar, saúdo a todos os leitores deste blog com um feliz 2012 e que, imbuídos desta mensagem, façam do próximo ano um ano tão, mas tão bom que, daqui a 365 dias, vocês se despeçam dele com uma ponta de melancolia, como se dissessem, "ah, vai agora não, fica mais um pouco"...
Parece que não, mas foi assim que me despedi de 2006, o último grande ano que tive.
Antes de 2011.
Feliz 2012!